IX
Tento soltar as cordas imaginárias que traçam os meus pulsos impedindo o sangue de correr. Não quero mais estar agarrada a esta ilusão que criei. prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
Os sentimentos destroçaram o meu coração; cortaram-no aos pedaços, como se fossem facas afiadas prontas a laminar.
Procuro a semântica do teu sentir… Não a encontro. Tento perceber a força do meu sentir… Não consigo.
Restam-me as memórias escondidas no fundo de mim. Resta-me fechar os olhos e recordar os momentos que foram nossosÂ… Já nem sei se faço bem em fechar os olhos. Esses momentos apertam-me o coração impedindo-o de baterÂ… Esta atrofia cardÃaca envenena-me a alma e liberta o meu chorar.
Tenho que guardar as memórias no recanto do meu ser, deixar o pó tomar conta delas e, quando conseguir libertar o coração aà sim, poderei recorrer às lembranças com um sorriso… Sem deixar o choro nascer, sem deixar o coração parar de bater, sem te deixar reaparecer…
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