Despiste-me de preconceitos, prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
Arrancaste-me os pudores
Tocaste na minha alma,
Como quem retribui favores.
Ensinaste-me o erotismo,
Ensinaste-me o misticismo
Obrigaste-me a aprender
A curar as próprias feridas
Acordaste o meu coração
Encheste-o de ilusão
Sufocaste-me com ardor
E envenenaste-me de dor.
Feriste-me, curaste-me
Curaste-me para me
Voltares a ferir
Vais surgindo do nada
E vais voltando para o nada
Ninguém te percebe
Ninguém me percebe
Ninguém nos percebe!
E no fundo, nós gostamos!